quinta-feira, 17 de março de 2011

Feliz aniversário - Clarice Lispector (resumo)

Era aniversário de 89 anos de uma senhora, mãe de 7 filhos. Ela morava com uma das filhas, Zilda, que havia preparado tudo para a festa e convidado os irmãos com suas esposas e filhos.
Logo depois do almoço, Zilda vestiu a mãe e a colocou na cabeceira da mesa já arrumada, a fim de esperar os convidados que chegariam no final da tarde.
A chegada de todos foi desastrosa. A aniversariante continuava na cabeceira da mesa sem participar da própria festa. Cantaram parabéns e uma neta pediu para a vó cortar o bolo. Ela o fez com brutalidade. Todos ficaram espantados.
A festa continuou e a idosa passou a observar com desdém a própria família. Inesperadamente, ela cuspiu no chão. Zilda ficou envergonhada, pois todos achavam que ela era responsável pela mãe. Um dos filhos fez um breve discurso tentando amenizar o clima desagradável que se instalara.
Até que, ao anoitecer, deram um beijo na aniversariante e foram embora. Ela continuou na cadeira, interessada no jantar que a filha deveria servir.

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Quincas Borba - Machado de Assis (resumo)

Quincas Borba começou a namorar uma viúva, Maria da Piedade, irmã de Rubião. Acabaram por não casarem, pois Piedade faleceu logo. Depois de um tempo, Quincas Borba ficou doente e, assim como em Memórias Póstumas de Brás Cubas, pensava apenas em suas filosofias. Era considerado louco. Além disso, adotou um cachorro e deu-lhe o próprio nome. Rubião, grande amigo, passou a cuidar dos dois Quincas Borba.
Quincas Borba morreu semanas depois deixando o cachorro, o dinheiro e as propriedades como herança para Rubião. Ele precisou cuidar do inventário do falecido na corte e, no caminho, conheceu Cristiano Palha e Sofia Palha, sua esposa. Tornaram-se amigos. Palha ajudou Rubião a encontrar hospedagem e advogados. Essa aproximação despertou em Rubião desejos por Sofia.
Rubião encheu-se de amigos. Em um jantar na casa de Palha, Rubião teve certeza que Sofia também gostava dele. O problema é que Major Siqueira e sua filha, D. Tonica, perceberam a aproximação e os olhares de ambos.
Naquela mesma noite, Sofia contou ao marido sobre as declarações feitas por Rubião e pediu para que o marido cortasse relações. Palha respondeu a esposa que Rubião havia lhe emprestado uma grande quantia, por isso, teriam que manter-se amigos. Pediu a esposa que alimentasse esperanças ao amor de Rubião, assim, manteriam-se próximos e conseguiriam tirar mais dinheiro dele.
Rubião tornou-se uma pessoa generosa, pois usava o dinheiro da herança para ajudar vários amigos, principalmente Palha. Viram sócios de um negócio. Foi a maneira que Rubião encontrou para fazer visitas frequentes a esposa deste, Sofia. E foi a maneira que Cristiano Palha encontrou para conseguir mais dinheiro de Rubião.
Carlos Maria, amigo jovem e cheio de si, começou a flertar com Sofia. Rubião sentiu-se enciumado e deixou de visitar o casal por meses. Quando queria tratar de negócios com Palha, ia até o armazém. Mas logo a confusão foi desfeita, pois Carlos Maria casou-se com Maria Benedita, prima de Palha e Sofia.
Com a confiança restabelecida, Rubião permitiu que Palha cuidasse de seus títulos e imóveis. Palha advertia o sócio sobre o risco de perder tudo, já que gastava demasiadamente. Os anos passavam e Palha ficava cada vez mais rico e Rubião cada vez mais pobre. Nesse momento, Palha quis desfazer a sociedade com Rubião, para que não precisasse dividir os lucros. Assim fizeram. O major Siqueira e a filha não eram mais convidados para as festas de Palha, pois estavam pobres.
A cabeça de Rubião, com o tempo, começou a criar ilusões. Cortou a barba e o bigode para ficar mais parecido com Napoleão Bonaparte, já que acreditava ser o mesmo. Em um de seus devaneios, raptou Sofia convicto de que eram amantes. Ela ficou com medo e livrou-se dele com certa dificuldade.
Palha cuidou para que Rubião mudasse para uma casa menor, com a desculpa de que assim descansaria mais para recuperar-se da loucura. Os amigos não o acompanharam, pois sabiam de sua loucura e de sua pobreza. Ele sentiu-se solitário. Rubião continuou por longo tempo oscilando entre a loucura e a sanidade, mas não era mais recebido com prazer na casa dos amigos e também não recebia mais visitas.
Foi internado em uma casa de saúde, onde passou a viver em um quarto simples acompanhado de seu cão Quincas Borba. Palha e Sofia também não se preocupavam mais com Rubião, apesar de terem enriquecido às custas deste. Eles ocupavam-se com a construção de um novo palacete em Botafogo.
Depois de meses internado, Rubião fugiu para Barbacena, sua cidade natal, com Quincas Borba. Lá foi acolhido por uma comadre. Rubião morreu dias depois de pneumonia. Quincas Borba fugiu e foi encontrado morto depois de três dias.


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