quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ilíada - Homero (resumo)

Paris, filho do rei de Tróia, raptou Helena, esposa de Menelau, o rei de Esparta. Este ficou enfurecido pela audácia de Paris e decidiu reaver sua esposa. Para isso, ficou por anos ao redor da cidade de Tróia com seus exércitos.
Aquiles era o principal guerreiro de Esparta, no entanto, acabou partindo após um desentendimento com Agamenon por causa de uma amante.
Após 10 longos anos de cerco, Menelau e Paris decidiram se encontrar para uma luta. Quem ganhasse ficaria com Helena. No entanto, Paris foi covarde e fugiu, pois tinha medo de morrer e ficar sem sua amada. Só conseguiu fugir com a interferência da deusa Afrodite.
Com a influência dos deuses, Tróia estava vencendo a guerra. Por isso, os espartanos tentaram convencer Aquiles a retornar para o exército. Ele só aceitou para vingar a morte de um grande amigo que foi morto por Heitor, irmão de Paris.
Para enfurecer os troianos, Aquiles, primeiramente, matou o irmão caçula de Paris e Heitor. Sua intenção era fazer Paris lutar. No entanto, Heitor, irmão mais velho, decidiu lutar no lugar de Paris, já que este tinha de acovardado uma vez e poderia fazê-lo novamente. Heitor era corajoso e queria defender Tróia, além de proteger seu irmão. 
Heitor foi morto por Aquiles que cravou uma espada entre o pescoço e ombro da vítima. Aquiles retirou a armadura de Heitor e o amarrou em uma carroça. Todos os guerreiros espartanos enfiaram suas espadas no corpo dele. Depois, Aquiles o arrastou dando três voltas em torno da muralha.
O pai de Heitor foi até Aquiles para pedir-lhe o corpo do filho a fim de realizar um funeral decente. A história termina com o funeral de Heitor. Paris e Helena continuaram juntos em Tróia. E Aquiles foi homenageado pelos espartanos.

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Robinson Crusoé - Daniel Defoe (resumo)

Robinson Crusoé
Martin Claret
Crusoé era um jovem inglês com muita ânsia por aventuras. Seus pais queriam que ele seguisse uma carreira profissional estável, mas ele tinha pavor de ficar em um único lugar por toda vida.
Com essa animação, embarcou em sua primeira viagem de navio com um amigo. Durante o percurso, foram pegos por uma forte tempestade, ele prometeu que se retornasse com vida faria faculdade de Direito e construiria uma família, mas assim que o tempo melhorou, ele esqueceu as promessas.
Até que um dia, Crusoé acabou sendo escravizado por piratas que tomaram seu navio. Ele conseguiu fugir usando um bote de pesca. Ficou a deriva por um tempo até ser resgatado por um navio de portugueses que o levaram para o Brasil.
No Brasil, Crusoé conseguiu comprar terras e acabou se tornando um fazendeiro de sucesso. Ele só partiu quando outros fazendeiros fizeram-lhe a proposta de que se capitaneasse um navio para buscar escravos, dividiriam o lucro.
Robinson Crusoé
Reencontro
E lá foi ele para outra aventura. Mas, dessa vez, o navio naufragou devido a uma tempestade com furações. Apenas Crusoé sobreviveu nadando até terra firme. No dia seguinte, percebeu que estava em uma ilha deserta. O navio havia ficado encalhado nas proximidades da ilha e, por isso, ele improvisou um jangada para recolher tudo que precisava para sobreviver: comida, bebidas, roupas, armas, pólvora, colchões, cordas, lonas, madeira, além de dois gatos e um cachorro. Ele só deixou pra trás as moedas de ouro, já que em uma ilha deserta não tinham valor algum. Ele apelidou a ilha de Ilha do Desespero.
Enquanto aguardava por socorro, Crusoé precisou tomar algumas atitudes para sobreviver, já que tudo que tinha recolhido do navio seria suficiente apenas para alguns dias. Ele, primeiramente, construiu um casa em cima de uma árvore, assim estaria protegido de animais selvagens. Depois, ele sentiu a necessidade de complementar sua alimentação, fazia isso caçando animais da ilha. Com o tempo, iniciou um rebanho de cabras e uma plantação de arroz e trigo.
Após um terremoto, ele decidiu construir uma casa mais no interior da ilha, pois percebeu que a sua era muito frágil, com isso, ficou com uma casa na praia e outra no campo.
Durante alguns anos ele teve como companhia apenas o cachorro resgatado do navio e um papagaio da própria ilha.
Crusoé tinha a ideia fixa de sair da Ilha do Desespero. Para isso, iniciou a construção de canoas. Para fazer a primeira canoa, ele derrubou uma árvore bem grande e foi cavando o meio até dar a forma necessária. Só depois percebeu que não conseguiria levá-la para a praia, pois era muito pesada.
Ele, então, levou mais 1 ano para construir a segunda canoa. Assim que foi pra o mar, uma forte correnteza o fez dar a volta na ilha, parando em um local que ele nunca tinha visitado. Lá avistou uma pegada. Retornou para a parte da ilha que habitava há anos sentindo muito medo.
Nesse ponto, ele já morava na Ilha há 15 anos. Tomou coragem e resolveu voltar naquela parte onde tinha avistado a pegada. Ficou com muito medo, pois encontrou uma fogueira recém apagada e ossos humanos. Porém, continuou por um tempo vigiando aquele local.
Certo dia, um dos prisioneiros dos canibais fugiu. Crusoé matou dois canibais que seguiram o prisioneiro e, com isso, os dois se tornaram amigos. Como era sexta-feira, Crusoé passou a chamar o novo amigo de Sexta-Feira.
Crusoé ensinou para Sexta-Feira diversas coisas que considerava serem úteis: Primeiro, Sexta-Feira deveria chamá-lo de Amo, pois, apesar de amigos, achava que este devia-lhe respeito pela vida salva. Segundo, ensinou que era contra o ritual antropofágico (comer carne humana), já que Sexta-Feira vinha de uma tribo com a crença de que comer carne humana era correto. Terceiro, ensinou que era importante andar vestido, para isso deu-lhe algumas roupas. Quarto, ensinou a língua inglesa para facilitar a comunicação. Quinto, ensinou a usar armas de fogo, para caçar os alimentos. Sexto, ensinou a comer carna assada e salgada de animais, para que ele não voltasse a desejar carne humana.
Vários habitantes da ilha vizinha foram resgatados, entre eles, o pai de Sexta-Feira e Lope, um espanhol. Eles disseram que a Ilha do Desespero era melhor para viver, já que na ilha de Sexta-Feira não tinha material para fazer canoas, além de enfrentarem ataques frequentes da tribo rival.
Até que um dia, alguns piratas desembarcaram na ilha. Crusoé os aprisionou e tomou-lhes o navio, assim conseguiu retornar para Inglaterra depois de 27 anos vivendo na Ilha do Desespero.
Na Inglaterra, viu que seus pais já haviam falecido. Com o tempo foi refazendo sua vida, casou-se com Isabel e teve dois filhos. Viveu financeiramente bem, pois resgatou suas terras do Brasil que davam-lhe bons rendimentos.
Quando seus filhos ficaram adultos e sua esposa faleceu, Crusoé aproveitou a viagem de um sobrinho para rever a Ilha do Desespero. Lá encontrou o pai de Sexta-Feira e Lope espanhol, além de mais 60 pessoas. Despediu-se da Ilha novamente e seguiu para o Brasil
Durante o percurso, o navio foi cercado por indígenas. Eles atiraram flechas em Crusoé, mas Sexta-Feira entrou na frente e foi morto. Crusoé ficou muito abalado por perder o companheiro de tantos anos.
Crusoé terminou seus dias no Brasil como fazendeiro, desfrutando de riqueza e conforto. Os filhos dele ficaram na Inglaterra e foram felizes.

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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Ana Terra - Érico Veríssimo (resumo)



Ana Terra
Ana Terra morava com o pai (Maneco Terra), a mãe (D. Henriqueta) e dois irmãos mais velhos (Horácio e Antônio). Todos eram lavradores.
Um dia Ana encontrou um homem ensanguentado à beira do rio. O pai e os irmãos de Ana foram acudi-lo. O ferido chamava-se Pedro, um mestiço de índio que falava com sotaque acentuado. Ana passou a se sentir atraída por aquele homem forte, mas, às vezes, sentia-se enojada com o cheiro dele. Pedro curou-se rapidamente e passou a conviver com a família.
Até que um dia Pedro e Ana transaram. Depois de um tempo Ana percebeu que estava grávida. Pedro preferiu ficar e enfrentar a situação. O problema é que Maneco Terra mandou que os dois filhos matassem Pedro por desonrar Ana e que o enterrassem bem longe da casa. Assim foi feito. Ana ficou horrorizada, mas precisava ficar em silêncio para proteger o filho. A mãe de Ana era a única que ainda conversava com ela.
Ana Terra
Cia. das Letras
Um menino nasceu. Ana deu-lhe o nome de Pedro, a fim de lembrar do amado. Maneco Terra continuava sem falar com filha e não olhava para o neto. 
Maneco trouxe três escravos para o sítio e um dos irmãos de Ana desacatou-a dizendo para que não dormisse com nenhum deles. Isso desencadeou uma enorme ira e, nesse momento, ela teve a oportunidade de descarregar tudo que havia guardado há meses, chamando-os de assassinos. 
O anos passaram. Antônio casou-se com Eulália e foram morar no sítio. Lá tiveram uma filha chamada Rosa. Já Horácio mudou para Rio Pardo e casou-se por lá.
D. Henriqueta faleceu, por isso, Ana e a cunhada Eulália ficaram responsáveis pelos afazeres domésticos. Com o tempo, Maneco Terra começou a conversar com o neto, que mostrava os mesmos interesses que o avô pela lavoura.
Castelhanos eram saqueadores de fazenda e, um dia, chegaram para roubar a família Terra. Eulália fugiu com Pedro e Rosa. Ana, Maneco e Antônio ficaram. Os homens ficaram para proteger a fazenda com armas e Ana ficou para despistar os bandidos, pois sabia que se eles chegassem a entrar na casa veriam que lá morava alguma mulher. 
Maneco e Antônio foram mortos. Ana foi estuprada por todos os homens da tropa dos castelhanos até perder a consciência. Os castelhanos levaram comida, animais e plantação, não deixando nada para que ali pudessem sobreviver. Por isso, Ana, a cunhada, o filho e a sobrinha decidiram partir. No caminho, encontraram Marciano Bezerra que estava com um grupo de pessoas a caminho de um novo povoado que seria fundado por Ricardo Amaral. Seguiram com o grupo e lá instalaram-se. Ana, Eulália, Pedro e Rosa ficavam sempre juntos. Ana Terra ficou conhecida na redondeza como excelente parteira. Ela sentia-se bem por fazer algo muito útil.
Os anos passaram e Ana Terra viu o filho se transformar em um homem com a fisionomia do pai e o gênio do avô Maneco Terra. 
Quando Pedro completou 20 anos, coronel Ricardo Amaral recrutou os homens da cidade para lutar contra os castelhanos. Pedro foi obrigado a partir deixando a mãe e a noiva Arminda Melo. Ele retornou após 1 ano, estava envelhecido e calado como o avô. Pedro e Arminda casaram e tiveram dois filhos, Juvenal Terra e Bibiana Terra. O povoado de Santa Fé cresceu e se transformou, aos poucos, em uma cidade conhecida. 
Mais anos passaram e, novamente, os homens partiram para guerra. Suas mães e esposas ficaram a espera novamente. Pedro Terra voltou com vida.



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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Primo Basílio - Eça de Queiroz (resumo)

Durante a juventude, Luisa e Basílio, que eram primos, foram namorados. O namoro acabou e Basílio ficou muitos anos fora viajando pelo mundo, onde fez fortuna. Luisa, por usa vez, casou-se com Jorge e sentia-se feliz com o marido.
Leopoldina, amiga de Luisa, era odiada por Jorge, já que este acreditava que ela poderia influenciar Luisa a ser infiel. As duas amigas encontravam-se escondidas, pois sempre que Leopoldina ia a casa de Luisa para conversarem, a empregada Juliana, que não gostava da patroa, dedurava a visita ao patrão Jorge, o que causava briga entre o casal. Luisa insistia em demitir Juliana, mas Jorge não permitia pois tinha uma dívida de gratidão com ela.
Quando Jorge partiu para uma viagem de negócios, o primo Basílio chegou trazendo muitos presentes para Luisa. Ele começou a fazer-lhe visitas frequentes para não deixá-la sozinha. Juliana ficava atenta, pois queria flagrar alguma atitude suspeita da patroa. Depois de dias consecutivos de longas visitas a casa de Luisa, Basílio declarou-se ainda apaixonado, em seguida abraçou-a e beijou-a. 
Sebastião, amigo de infância de Jorge, ficou encarregado de cuidar de Luisa durante sua ausência. Ele logo percebeu o falatório da vizinhança gerado pelas visitas de Basílio, portanto, tratou de avisá-la. Por isso, Basílio providenciou um local discreto para que pudessem se encontrar às escondidas, assim, fugiriam dos comentários dos vizinhos e da preocupação de Sebastião. Os amantes começaram, então, a conversar por cartas. Certo dia, Luisa perdeu uma dessas cartas, o que a deixou muito preocupada. Os encontros passaram a fazer parte da rotina enquanto Juliana observava tudo com cautela.
Como de costume, Luisa saiu para encontrar-se com o amante, mas acabou encontrando, no caminho, um amigo de Jorge, por isso, nesse dia, ela não pode ver Basílio e precisou voltar pra casa mais cedo. Foi quando surpreendeu a empregada Juliana sentada no sofá sem ter iniciado a limpeza da casa. Luisa ficou enfurecida, mas, na mesma hora, Juliana disse que a patroa não poderia mais dar-lhe ordens, pois ela possuía várias cartas do amante que recolhera do lixo. Luisa desmaiou.
Basílio, sabendo do ocorrido, deu um jeito de safar-se inventando um trabalho fora do país. Luisa quis fugir com ele, mas este não permitiu.
Juliana exigiu muito dinheiro de Luisa em troca das cartas, mas como não tinha o suficiente, pediu um tempo indeterminado para consegui-lo. Juliana aceitou com a condição de permanecer trabalhando na casa, a fim de controlar todos os passos da patroa.
Assim que Jorge voltou, a empregada passou a chantagear ainda mais Luisa, pedindo-lhe quarto novo, móveis, colchões, roupas, etc. Jorge acreditava que todos aqueles presentes era por bondade de sua esposa. Aos poucos, Juliana parou de fazer o serviço doméstico e Luisa foi obrigada limpar toda a casa. 
No desespero de conseguir dinheiro para Juliana ela decidiu deitar-se com Castro, um homem rico que pagaria todo o valor necessário, mas no último instante ela desistiu.
Quando Jorge percebeu que Luisa estava fazendo o serviço de casa demitiu Juliana. Luisa entrou em pânico e implorou para o marido readmiti-la. Luisa tomou coragem e foi a casa de Sebastião para contar-lhe tudo e pedir ajuda. Este se comoveu com a situação e foi tirar satisfação com a empregada quando ela ficou sozinha em casa. Sebastião levou um policial alegando que Juliana estava roubando os patrões. Ela entregou as cartas e, em seguida, teve um ataque cardíaco e morreu.
Basílio enviou uma carta a Luisa declarando-se novamente, depois de meses de ausência. Como Luisa estava adoentada, Jorge recebeu a carta e leu. ele ficou enfurecido, mas precisou esperar sua recuperação para revelar-lhe o que sabia. Foi com o susto dessa revelação que Luisa adoeceu novamente, mas, dessa vez, com maior gravidade. Ela faleceu em poucos dias.
Basílio só ficou sabendo da morte da prima quando resolveu visitá-la a fim de reatar o romance. Ficou surpreso, mas seguiu em frente com sua vida. No entanto, Jorge ficou imensamente abatido.



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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Helena - Machado de Assis (resumo)

Conselheiro Vale morreu e deixou um testamento dizendo ter uma filha chamada Helena, que deveria ser recolhida pela família. Estácio, até então filho único, e Úrsula, irmã do falecido, ficaram indignados no primeiro momento, mas logo Estácio se acostumou com a ideia de ter uma irmã. Já Úrsula e Dr. Camacho (amigo e médico da família) não aceitaram, mas foram obrigados a conviver com a situação.
Nos primeiros dias Helena ficou a maior parte do tempo dentro do quarto, pois não se sentia a vontade na nova casa. Com o tempo, ela e Estácio passaram a ser amigos o que a deixou mais confortável para ser a garota extrovertida e amorosa que sempre fora. Eles saiam todos os dias juntos para cavalgar e, durante o passeio, conversavam animados.
Estácio namorava Eugênia, filha de Dr. Camacho. Ele insistia muito para que o futuro genro entrasse para a política como deputado. Estácio sempre fugia do assunto, pois não gostava de política.
Quando D. Úrsula ficou doente, Dr. Camacho a examinou e passou todas as obrigações de cuidados com a enferma para Helena, como uma maneira de puni-la. No entanto, ela desempenhou seu papel com muita destreza e dedicação, dividindo seu tempo entre os cuidados com a tia e os afazeres domésticos.
Assim que a tia se recuperou da enfermidade passou a ver Helena com carinho e respeito. Helena, com seu jeito amável conquistou a todos, apenas Dr. Camacho continuava contra a menina, pois a enxergava como possível rival de Eugênia, já que Estácio mostrava-se constantemente atraído pela irmã.
Helena, por sua vez, insistia para Estácio pedir Eugênia em casamento. Porém, ele estava cada vez mais apaixonado por Helena a ponto de sentir ciúmes de qualquer pessoa que se aproximasse dela. Dr. Camacho descobriu que Helena e seu pajem iam sempre até uma misteriosa casa azul e, por isso, chantageou a garota dizendo que contaria para todos sobre esses passeios se ela não conseguisse persuadir Estácio a casar com Eugênia.
Estácio acabou cedendo a todas as pressões e fez tudo que o sogro queria: aceitou o matrimônio e iniciou na vida política. Porém, antes do casamento ser oficializado, uma tia distante de Eugênia ficou muito doente e Estácio precisou viajar com a noiva para esta cidade. 
Aproveitando a distância entre Helena e Estácio, o padre Melquior intercedeu por Mendonça, um rapaz apaixonado por Helena, para que eles se casassem. Helena aceitou, pois acreditava que com o tempo poderia aprender a gostar do futuro marido, já que ele era carinhoso e agradável. 
Assim que Estácio foi comunicado do matrimônio de Helena, voltou para casa correndo, mostrando-se contra este casamento, pois acreditava que Helena também era apaixonada por ele. 

Na manhã seguinte, Estácio viu Helena e o pajem saírem para uma cavalgada rotineira. Muito enciumando, Estácio foi atrás e viu Helena entrando na misteriosa casa azul. Ele esperou a garota ir embora e entrou na casa para descobrir quem morava lá. Era um homem de 36 anos que disse viver da caridade de diversas pessoas. Estácio ficou desconfiado e foi questionar Helena. Ela ficou pálida e não conseguiu responder, o que aumentou as suspeitas do irmão. Ele, então, chamou o padre e a tia Úrsula para contar-lhes o ocorrido.
O padre chamou Estácio para conversar a sós, a fim de falar-lhe sobre o amor possessivo que ele tinha por Helena. Este confirmou e disse que para se livrar deste sentimento casaria o mais rápido possível com Eugênia.
O padre seguiu com as investigações a cerca da casa azul e descobriu que aquele homem, na verdade, era o pai biológico de Helena. E que o Sr. Conselheiro Vale tinha a adotado quando se apaixonou pela mãe dela. O pai biológico de Helena disse que sofreu muito no início, mas, depois, vendo que ela era tratada com esmero pelo Conselheiro acabou por aceitar a situação já que este poderia oferecer-lhe uma vida mais digna. Assim que a mãe de Helena faleceu, o pai teve a oportunidade de se reaproximar da filha, que ficou morando em um colégio. Lá o Conselheiro ia visitá-la todos os dias, até que veio a falecer também.
Todos ficaram perplexos com a história, mas continuaram amando a doce Helena. No entanto, a vergonha consumiu sua vida da garota e ela acabou adoecendo até vir a falecer dias depois. Estácio sentiu-se imensamente abalado com a morte de seu grande amor.

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