segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A imitação da rosa - Clarice Lispector (resumo)

Laura era uma esposa submissa aos desejos do marido. Não tiveram filhos, por isso, viviam sempre na mesma rotina. Costumavam jantar com um casal de amigos, Carlota e João. O maridos falavam de notícia, enquanto as esposas falavam de assuntos caseiros. Carlota era mais agitada e falante, já Laura era mais quieta, o que a deixava triste, por desejar ser como a amiga.
Em um certo dia, Laura estava muito atarefada, pois sairia para jantar com o casal assim que o marido voltasse do trabalho. Ela costumava preparar tudo com muita antecedência para não chegar atrasada, para deixar a casa limpa antes de sair e para ajudar o marido a se trocar.
Foi quando olhou as rosas em um jarro na sala de sua casa. Rosas tão lindas que a incomodaram. Laura decidiu mandá-las de presente para Carlota, com quem jantaria naquela noite. Passou por um momento de dúvida, pois aquelas rosas, de repente, assumiram um significado novo. Laura ficou com vontade de mantê-las em casa, mas, mesmo assim, foi forte e mandou a empregada entregá-las.
Sua dedicação às rosas foi tanta que acabou perdendo a hora de arrumar-se antes do marido chegar, mas ele ficou aliviado ao vê-la tão feliz naquele dia.


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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um certo capitão Rodrigo - Erico Veríssimo (resumo)


Capitão Rodrigo chegou à cidade de Santa Fé e logo conheceu Juvenal Terra, que era irmão de Bibiana Terra, uma moça bonita que estava prometida para Bento Amaral, filho do coronel Ricardo Amaral Neto, dono de quase todas as terras e propriedades da cidade. Capitão Rodrigo conheceu Bibiana Terra no dia de finados, eles ficaram encantados um com o outro.
Padre Lara conheceu o forasteiro e, a pedido dos moradores da cidade e do coronel, sugeriu para capitão Rodrigo que fosse embora de Santa Fé. Sempre que encontrava uma oposição para ficar na cidade, sentia-se ainda mais entusiasmado. Essa decisão fez com que despertasse a ira de alguns rivais, como, por exemplo, Pedro Terra (pai de Juvenal e Bibiana), coronel Ricardo Amaral Neto (que mandava na cidade e desejava paz) e Bento Amaral (que estava prometido a Bibiana Terra).
Dona Paula, esposa de Nicolau, dono da venda, foi a primeira a cair nos encantamentos do capitão, deitaram-se por diversas vezes. Mas este dizia estar apaixonado por Bibiana e pediu ajuda ao irmão dela, Juvenal, para convencer o pai, Pedro Terra, a aceitar o casamento.
Na festa de casamento de dois moradores da cidade, Capitão Rodrigo tentou se aproximar de Bibiana, o que causou uma enorme discussão com Bento Amaral. Juvenal interrompeu a briga e sugeriu que os dois resolvessem o problema marcando um combate longe da cidade. Não foi permitido que o filho do coronel levasse capangas ou armas de fogo.
Partiram para o duelo. Capitão Rodrigo conseguiu prender Bento Amaral e escrever uma parte da letra R no rosto do rival, como marca de seu nome. Bento Amaral, para não sair derrotado, atirou no capitão com uma arma de fogo. Ele ficou entre a vida e a morte, mas conseguiu sobreviver.
Bibiana e capitão Rodrigo Cambará se casaram. Eles foram felizes por vários meses. Juvenal e o cunhado abriram uma venda. Quando Bibiana engravidou, Rodrigo começou a sentir-se prisioneiro, por isso, pediu ao sócio para viajar a fim de fazer as compras para a venda. Ficou três meses fora e voltou cheio de saudades da esposa. O filho deles nasceu, Bolívar.
A vida seguiu pacata, o que, depois de um tempo, voltou a inquietar o capitão, que era um homem acostumado com a agitação da guerra. Eles tiveram Anita, segunda filha, já no segundo ano de casamento. Rodrigo Cambará vivia gastando muito dinheiro em jogos e bebida, além de pensar continuamente na mulher que teve durante sua viagem e fazer visitas a outras tantas.
Até que chegou em Santa Fé uma família alemã. Helga Kunz, moça muito bonita, foi outra vítima do forasteiro. Bibiana sabia que o marido tinha duas amantes, mas ficou com medo de perdê-lo para a alemã, mas esta foi embora da cidade meses depois com o noivo. Isso fez com que o capitão se sentisse ainda mais prisioneiro e descontasse a angústia na bebida e no jogo.
A filha do casal, Anita, adoeceu. Rodrigo foi avisado enquanto jogava, mas não quis deixar a bebida e os amigos para socorrer a menina. Ela morreu horas depois, o que despertou-o para a vida familiar novamente. Tiveram outra filha, Leonor.
Os rumores da guerra aumentavam. Pedro Terra foi preso por confrontar o coronel Ricardo Amaral Neto, que apoiava o governo. Capitão Rodrigo fugiu para não ser preso como o sogro. Dirigiu-se para a guerra. Bibiana ficou esperando pelo retorno do marido por muito tempo, mas sempre conformada com o destino dele. Até que padre Lara chegou com a notícia de que a tropa de Rodrigo Cambará estava se aproximando da cidade para lutar contra o coronel Ricardo Amaral Neto e sua família. Bibiana resolveu esperar o marido em casa, mesmo sabendo do riscos que corria.
Capitão Rodrigo  e Bibiana se viram por alguns instante, depois ele voltou para o ataque a casa do Amaral. Na manhã seguinte, chegou a notícia de que Bento Amaral tinha fugido, mas que o coronel Ricardo Amaral Neto e o capitão Rodrigo Cambará estava mortos.
Depois da morte do marido, Bibiana continuou morando na casa onde foi feliz com ele e cuidou dos filhos, Bolívar e Leonor.


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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Uma galinha - Clarice Lispector (resumo)

A família escolhera uma galinha para o almoço de domingo, mas ela fugiu. O dono da casa saiu em disparada a fim de capturá-la e, com muita dificuldade, conseguiu alcançá-la. Assim que a colocaram de volta na cozinha, a galinha, supreendentemente, botou um ovo. A filha pediu para que não a matassem e, por isso, transformaram-na em um bichinho de estimação.
Por anos a admiraram e a trataram como rainha da casa. Até que foi esquecida e voltou ao estado inicial, galinha a ser comida.






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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Clarice Lispector - Amor (resumo)

Ana era uma dona de casa preocupada com seus afazeres rotineiros. Tinha marido, filhos e morava em uma boa casa. Certo dia, saiu para fazer compras para o jantar e, ao retornar para casa, já dentro de um bonde, foi surpreendida por um cego parado no ponto, que mascava chicletes com muita naturalidade. Isso a despertou para novas sensações e sentimentos.
Quando o bonde voltou a andar, Ana deixou cair as compras. Passageiros recolheram o que ficou espalhado, depois seguiram viagem. A distração era tão grande, que Ana acabou perdendo o ponto que a faria retornar para casa, por isso, desceu próximo ao Jardim Botânico. Ficou toda a tarde observando cada detalhe do local, pássaros, insetos, folhas, flores, terra e vento. Em certo momento, lembrou dos filhos, do marido e do jantar, o que a fez correr.
Assim que chegou, também passou a ver o filho, o marido e a própria casa de maneira diferente, parecia que o amor por todos havia aumentado. Jantaram com amigos e crianças. Depois, Ana e o marido foram dormir.


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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Devaneio e embriaguez duma ragariga - Clarice Lispector (resumo)

Esposa e dona de casa, cuidava com destreza do marido e dos filhos. Uma certa manhã, enquanto o marido trabalhava e os filhos estavam na casa da tia, resolveu ficar na cama. Assim passou horas. O marido imaginou que a esposa estivesse doente. Depois de um tempo, decidiu levantar-se, mas sentia-se fraca e com tontura. Acabou ficando dois dias deitada como morimbunda.
Até que, no final da tarde de sábado, precisou vestir-se para sair com o marido. Foram a um restaurante jantar com negociantes. Ela acabou ficando embriagada e, por isso, deu gargalhadas e falou tudo o que vinha a cabeça. Até que chegou o momento de olhar as coisas com grande sensibilidade e falar delas.
Ao retornar para casa, colocou os filhos para dormir e viu que o marido já roncava. Sentou-se na cama e, fitando os próprios pés, pensou, sem arrependimento, nas verdades ditas naquele jantar. Decidiu que ficaria na cama no dia seguinte, já que levantaria com dor no corpo, mas, no segundo dia, voltaria às atividades normais e deixaria a casa brilhando como sempre.

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