Gulliver recebeu mais um proposta para embarcar em uma nova
viagem. Só aceitou porque o pagamento era alto. Durante o trajeto Gulliver se
perdeu da tripulação depois de uma tempestade, foi capturado por piratas e
abandonado em alto mar. Para sobreviver, ele remou até a ilha mais próxima.
Então ele chegou a essa cidade onde toda população era
faminta. Lá descobriu que o problema era gerado pelos governantes que viviam em
uma ilha flutuante. Nessa ilha cada governante tinha um empregado usando uma bola
barulhenta na cabeça, que servia para despertar os chefes de suas ocupações
(pensamentos). Eles se diziam muito ocupados com questões importantes como, por
exemplo, matemática, astrologia e música e, por isso, não queriam perder tempo
com as questões do cotidiano que não tinham importância alguma. Se os
empregados não fizessem o barulho eles viviam como surdos e mudos, cada um
apenas voltado aos seus próprios pensamentos filosóficos.
As cidades que ficavam em terra firme sofriam com a fome,
doenças e crimes. Eles pediam ajuda aos governantes da ilha flutuante, mas
nunca eram ouvidos. Tentaram parar a ilha construindo torres de imãs gigantes,
mas também foi em vão. As suas reivindicações não eram consideradas importantes
para serem ouvidas.
Gulliver viveu nessa ilha por tempo suficiente para conhecer
a fartura dos governantes e a pobreza da população. A triste realidade daquele
lugar o incomodava muito, por isso, logo foi embora com um navio que fazia
comércio com o Japão.
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